segunda-feira, 30 de agosto de 2010

TEMA REJEITADO PELA CIDADE
TEXTO MT- 11.20-27

INTRODUÇÃO O Senhor Jesus fala sobre os julgamentos divinos que viriam sobre Corazim, Betsaida e Cafarnaúm porque as três cidades eram bem próximas uma da outra. Como Ele morava em Cafarnaúm sua liderança era sentida nas três que, também conjuntamente rejeitaram sua pessoa e sua mensagem.

(1) Quem o rejeitou tem direito de ser informado das responsabilidades desse ato e suas conseqüências.

(2) O Senhor sempre saiu das áreas onde foi rejeitado
Saiu da Sua cidade natal, Nazaré, para se tornar uma figura pública. Deixou Nazaré para realizar Seu ministério público. É importante que se diga que saiu de Nazaré porque foi rejeitado (Lc 4.16-30).

(3) O ódio da sua cidade foi tão grande que tentaram jogá-Lo morro abaixo; exila-se em Cafarnaúm que, também, O rejeita.

(4) Ele escolheu Cafarnaúm para morar (Mt 4.13) porque era cidade fronteiriça, com alfândega, guarnição Romana, com um centurião temente a Deus o qual construiu uma sinagoga na qual o Senhor tinha liberdade para ensinar e ali trabalhou arduamente,

(5) curou, aconselhou, pregou
E recebeu em troca rejeição que Lhe foi muito doída,

(6), pois Ele amava esta cidade. Esta rejeição foi, também, altamente estratégica do ponto de vista espiritual porque precedeu à rejeição dos judeus,

(7) Precisamos entender que as saídas do Senhor para cada cidade que O rejeitou são didáticas e ensinadoras para todos nós.

CONCLUSÃO. Depois que Israel O rejeita Ele não lhe oferece mais o Reino Depois destas rejeições Ele oferece descanso para todos os frustrados, oprimidos, cansados de trabalhar (Mt11. 28-30) e de esperar o Reino ensinando para nós que depois de rejeitados temos também que mudar nossas posturas e discursos diante dos nossos rejeitadores.
Doutrina da salvação
Pr.Erasmo Carlos Cardoso de Araújo
1.INTRODUÇÃO

Soteriologia é um termo que tem sua origem em dois vocábulos gregos: soteria “salvação, e logia, “estudo”“. Resumindo, pois, é o ramo da Teologia que estuda a respeito da salvação. Este é um assunto bastante vasto, e abrange muitas coisas.
Para um melhor entendimento do assunto, consideraremos algumas situações importantes.

A SALVAÇÃO É UMA INICIATIVA DIVINA

É Deus quem toma a iniciativa da salvação no ser humano. Assim, na criação como na redenção, precisamos empregar as palavras do livro de Gênesis: “No principio criou Deus”. O motivo, o método e o fim da salvação do homem se explicam na natureza de Deus. A iniciativa está com Deus e não com homem. Se Deus não tomasse a iniciativa na salvação da criatura, ninguém seria salvo.
Essa iniciativa divina para a salvação do ser humano procede tanto do seu coração quanto da sua vontade. Assim sendo, Deus não predestina um para a salvação e outro para a condenação. A sua vontade é que todos se salvem. A iniciativa de Deus na salvação não priva ninguém de salvar-se (João 3:16). Deus predestina que aquele que crê será salvo, assim como o que não crê será condenado. Também predestinou o único meio para a salvação, com exclusão de qualquer um outro.

PROPÓSITO DE DEUS EM SUA RELAÇÃO COMO HOMEM

Vimos que Deus deseja a salvação de todos e tomou a iniciativa com este fim em vista. Veremos agora que estas ideias apoiam-se no eterno propósito de Deus, e para isto estabeleçamos as seguintes considerações:
PRIMEIRO, Desde o princípio do mundo o propósito de Deus há sido sempre o de salvar a raça e de fazê-la á sua imagem. Ele sempre teve em vista abençoar não somente uma família ou nação, mas também a raça inteira. É verdade que escolheu indivíduos, famílias e uma nação. Porém, isso foi com o objectivo de estender as suas bênçãos até os confins da terra. Quando Deus escolheu a Abraão, ele o fez com o propósito de, através dele abençoar o mundo inteiro (Gn. 12:2,3)
SEGUNDO, Ele escolheu a Israel com o fim de estender as suas bênçãos a toda a humanidade. Não obstante o fracasso do povo eleito, que não entendeu esse propósito nem se transformaram os planos divinos, porque hoje todas as nações estão usufruindo o precioso tesouro uma vez entregue a Israel.
TERCEIRO, A obra propiciatório de Jesus é a maior revelação do grande propósito de Deus em salvar a humanidade. A encarnação e a morte de Jesus constituem a maior prova da boa vontade de Deus em oferecer, com toda a sinceridade, a salvação a todos. Pela encarnação, Jesus tornou-se filho da raça, para que o seu trabalho propiciatório pudesse lançar as bases de uma salvação universal (Mt 28:19; Mc 14:15,16).
QUARTO, O mesmo propósito que encontramos na história dos israelitas, é o que se nos apresenta no Novo Testamento. A salvação oferecida por Deus é para todo aquele que deseja salvar-se (Ef. 3:4,13)
Concluímos, pois, que o firme propósito de Deus é oferecer a salvação á humanidade toda, sem, contudo, colher a liberdade do homem no tocante a aceitá-la ou rejeitá-la.

A LIBERDADE DO HOMEM

Quando criou o homem, deu-lhe Deus o livre arbítrio, e esse legado continuam a fazer parte da natureza humana. Até depois da queda, continuou o homem a ser criatura de vontade livre, se bem que servo do pecado. O próprio pecado que o homem pratica é prova evidente desta afirmação, porque ele o faz voluntariamente. O homem, pois, é por natureza um ser livre, e essa liberdade é o poder pelo qual ele próprio decide as suas questões, seus atos, e dirige o próprio destino. Deus nos trata como seres responsáveis. Isso vemos em (Gn.3:1-24), na narrativa da queda.O ser humano tinha liberdade de escolher entre o bem e o mal,porem,seria responsabilizado pela escolha que viria a fazer. O castigo que lhe foi imposto em função da sua má escolha, mostra que Deus o achou responsável pelos atos. Portanto, a responsabilidade que o homem tem perante Deus, prova a sua liberdade.
Todos os apelos feitos pela a bíblia, são apelos feitos por Deus soberano a um homem livre e soberano (Is.55;1-3;Mt.11:28;Luc.9;23;Ap.22;17).
Também Deus coloca o ser humano diante de escolhas(Dt. 11:26-28;Js.26:15;Jô.6:66,67).
Destas citações se depreende claramente que Deus nunca forçou a vontade do homem. Ele sempre o tratou como um ser livre e responsável.
Outra questão importante é que o pecado entrou no mundo pela livre escolha do homem; e, naturalmente, é pela mesma porta que terá de sair. O homem voluntariamente permitiu que o pecado entrasse, e agora coma mesmo liberdade que lhe é peculiar, há de expulsá-lo de sua vida.
A Bíblia ensina, portanto, a liberdade do homem, reconhecendo a soberania de Deua ao mesmo tempo. Tanto uma, como outra ideia são uma realidade e intimamente se relacionam de modo importantíssimo no tocante a salvação do homem. Deus oferece livremente a salvação, e o homem livremente à aceita ou rejeita.

A CONDIÇÃO DO HOMEM PERANTE DEUS

A melhor palavra que encontramos para exprimir a condição do homem natural é a palavra MORTA. Mas isso não quer dizer que o homem deixa de existir por estar espiritualmente morto. Mas isso não quer dizer que o homem deixa de existir por estar espiritualmente morto. O homem morto espiritualmente age, mas age no erro. O morto vive no erro.
A morte física é a separação entre o corpo e o espírito. Quando o espírito abandona o corpo, o corpo morre, porque ele só pode viver enquanto o espírito nele habita.
Analogamente, o nosso espírito se move e existe em Deus (At. 17:28). Por isso, quando há separação entre o espírito e Deus, o espírito morre; porque, da mesma maneira que o corpo sem espírito está morto, o espírito sem Deus também está morto. É justamente o que o pecado faz: separou o homem de Deus, separou-o da vida.

TRABALHO RECONCILIATÓRIO DE JESUS

O pecado praticado pelo ser humano, trouxe consigo a morte. Para que essa morte não se tornasse eterna, Deus, na Pessoa de seu Unigênito Filho, veio a este mundo, tomou o lugar do homem e sofreu as consequências do pecado; morreu e foi ressuscitado, estabelecendo, assim, as bases de uma salvação universal. Há muitas passagens na Bíblia que falam sobre o trabalho propiciatório de Jesus Cristo (Is. 53:4-12; Fp.2:6-8; Rm. 5:6-11;At. 4:10-12).

ESPÍRITO SANTO EM RELAÇÃO AO INDIVÍDUO

No Evangelho de João, capítulo 16:8-11 encontramos a explicação clara da obra do Espírito Santo na vida do incrédulo. Ele traz a convicção do pecado. Nesta iniciativa do Espírito Santo na vida do incrédulo. Ele traz a convicção do pecado. Nesta iniciativa do Espírito Santo, a liberdade do indivíduo é sempre respeitada. No ato de receber a graça do Espírito e aceitar a Cristo como salvador, o homem é mais soberano e mais livre que em qualquer outro ato de sua vida. O Espírito Santo persuade, constrange, conduz o homem, mas nunca lhe desrespeita a liberdade.
Em operar na alma humana, o Espírito Santo usa como instrumento a verdade evangélica. É o evangelho o meio pelo qual o Espírito Santo regenera a alma. Esta verdade precisa ser plantada no coração do indivíduo. O Espírito Santo não trabalha num vácuo. O coração precisa ter recebido a Palavra da Verdade para que o Espírito opere.

A VERDADEIRA IDEIA DE SALVAÇÃO

Qual era a ideia de Jesus a respeito da salvação. Nós a vemos expressa em Lucas 9:24. Suponhamos que temos um grão de arroz na mão. É o único que existe no mundo, e queremos, por isso mesmo, salvá-lo. Como conseguiremos? Por um grande ato de fé, vamos perdê-lo primeiro, para salvá-lo depois. A sua salvação é uma questão do futuro e toda a sua glória está no futuro. Salvá-lo, perdendo-o, é exactamente o que nos queria ensinar Cristo com a declaração registrada por Lucas.
Quando vale um grão de arroz? Ninguém pode dizê-lo. Planta-se um grão colhe-se milhares sobre milhares; planta milhares, e já ninguém rata conta da colheita. Quando se trata de salvar um grão, colhem-se centenas deles; plantam-se quinhentos, colhem-se milhares sobre milhares; plantam-se milhares, e já ninguém fará conta da colheita. Quando se trata de salvar um grão de arroz, no transcurso dos anos. Quando se salvo um, se salva o resto. Esta ideia de salvação considera não o que se passou. Mas o que há de vir, o que há de vir, o que há de ser. A verdadeira ideia de salvação é, portanto, aquela que contempla mais o futuro do que o passado.
A salvação ensinada por Jesus acentua mais o céu com toda a sua glória do que o inferno com todo o seu horror. Não somos salvos apenas por escapar á morte, mas para gozar a vida. Somos salvos para sermos semelhantes a Deus, e não apenas para ideia da salvação, que se combina perfeitamente com a definição dada por Jesus em Lucas 09:24. O maior gozo do salvo consiste em ser transformado e tornar-se mais e mais semelhante a Jesus Cristo. A maior glória desta salvação consiste no que haveremos de ser, e não somente em termos escapados á morte.

2. DUAS COISAS DETERMINAM O PREPARO DO INDIVÍDUO PARA ACEITAR A SALVAÇÃO

Estas duas coisas são: a chamada divina para o arrependimento e a convicção do pecado. Façamos algumas considerações a respeito das mesmas na ordem mencionada.

A CHAMADA DIVINA

Entende-se aqui não a chamada feita aos crentes para pregar o evangelho, mas a chamada feita ao pecador para aceitar o evangelho. Podemos citar alguns textos que mostram essa realidade: Ez.33:11;Is.55:7; Mt.11:28; Mc. 16:15;Rm.8:30;Ap.22:17. Outros poderiam ser citados. Vê-se, distintamente nestas passagens que a chamada ao arrependimento é universal e sem distinções de classes sou raças. A pregação do evangelho é o meio pelo qual Deus chama todos ao arrependimento.
(A pregação do evangelho consta pelo menos de duas coisas: a) Pregação: Pregar proclamar a verdade evangélica, é explicar ao homem o que ensina a Bíblia acerca das coisas essenciais á salvação. Pregar é proclamar, é ensinar, é fazer conhecida a verdade que há em Cristo Jesus. Porém é ainda mais do que isto. (B) Apelo. O segundo elemento da pregação é o apelo que se faz ao homem, tendo por fim induzi-lo a aceitar o evangelho e a viver de acordo com os seus salutares ensinamentos.

A CONVICÇÃO DO PECADO

Esta convicção é uma obra do Espírito Santo no coração humano (João 16:8-11).
Três coisas podem considerar no tocante ao trabalho do Espírito Santo em convencer o mundo.

PRIMEIRO, convencer não é uma palavra que se refere apenas ao intelecto, porque a obra do Espírito Santo não é apenas intelectual. Ela abrange toda a pessoa. O Espírito Santo convence o homem, isto é, o homem fica inteiramente convicto da sua condenação.

SEGUNDO, esta convicção, operada pelo Espírito Santo, relaciona-se intimamente com Jesus em três sentidos: a) A falta de fé em Jesus é o pecado do qual o Espírito Santo convence o homem (Jô. 03:18); b) Da injustiça convence também o Espírito Santo o mundo.
Isto se relaciona muito intimamente com Jesus, porque é da justiça dele que o mundo é convencido. Sabemos que o mundo crucificou a Jesus Cristo, reputando-o como um malfeitor, mas o Espírito Santo há de mudar este juízo erróneo e criminoso concernente a Jesus. Ele há de convencer o mundo de que Cristo era, verdadeiramente, o Messias prometido, o mais justo de todos os homens, de cuja justiça carece todos. O Espírito santo converse o homem que sua justiça não serve e de que a justiça de Deus pode salva-lo da condenação. (C) o espírito santo produz no amem de que aquele que despreza a justiça será não somente jogada, se não também condenado (João. 3 17 17,18). O Espírito santo convence o amem do juízo que haverá entre o pecado e a justiça.A Justiça será exaltada,ao passo que ao passo que o pecado condenado.
TERCEIRO. Convicção da esperança. A convicção de pecado trazido pelo Espírito Santo é uma convicção de esperança. Porque ela se relaciona com Cristo. Não fora este fato, ficaria o pecador triste, porque ela se relaciona com Cristo nada mais seria que a triste realidade do pecado, de justiça e do juízo surgiu, porém uma firme esperança de salvação, porque o fim esta convicção não é lança as pessoas no desespero, se não levá-los aos pés de Jesus Cristo. O fim da convicção não e condenação, mas sim salvação.

3. Como se da à salvação
Arrependimento
Diversas são as maneiras de exprimir da Bíblia concernente ao começo da vida cristã. Consiste em volver-se dos ídolos para servir ao Deus verdadeiro (I Ts. 1:9). Em Romanos 6:11, o começo da vida cristã consiste em morrer para o pecado. Segundo Efésio 5:14, consiste em deixar o homem velho. Conforme o Evangelho de João3:3, o começo da vida cristã consiste em um novo nascimento. A palavra, porém que substitui todas estas expressões é arrependimento.
Que é, então, arrependimento? O verdadeiro arrependimento envolve a pessoa toda, todo o seu ser, toda a sua personalidade. Arrependimento não é apenas mudança de pensamento.

PRIMEIRO Intelectualmente falando, o arrependimento é uma mudança na maneira de pensarmos em Deus, em nosso pecado e em nossas relações com o nosso pecado e em nossas relações com o nosso próximo. O homem arrependido encara tudo sob um novo ponto de vista. O arrependido condena hoje o que aprovava ontem. Não se enche de razão própria, porque reconhece que toda razão está em Deus, contra quem até então tem pecado.

SEGUNDO, O arrependimento também envolve os sentimentos da personalidade. O homem arrependido dos seus pecados deixa de amar ou apreciar o que antes amava ou apreciava. O prazer deixa de fixar-se nas coisas terrenas deste mundo para descansar nas celestiais. O arrependimento verdadeiro sempre traz esta mudança no poder de sentir, sendo, ás vezes acompanhado de profunda tristeza. É quando ele chega a provar que Deus é bom, e a reconhecer-se ao mesmo tempo tão rui, tão ingrato, tão infiel.
O arrependimento verdadeiro fixa os olhos do arrependido mais em Deus do que no pecado cometido (Salmo 51)

TERCEIRO, A mudança na vontade é o terceiro elemento no arrependimento. Antes de arrepender-se, o homem quer fazer a própria vontade, quer dirigir-se a si mesmo, quer andar no seu próprio caminho. No arrependimento, porém, quer ele fazer a vontade de Deus, quer ser dirigido por ele, porque está convencido de que a vontade e a direcção de Deus lhe são melhores. O arrependimento decide abandonar o pecado e seguir a Jesus.

QUARTO, O arrependimento atinge também a consciência do indivíduo, tornando-o consciente do seu pecado diante de Deus.
QUINTO Deve notar ainda que o arrependimento seja o resultado da graça divina na alma do pecador. A bondade de Deus leva o homem ao arrependimento (Rm. 2:4; na alma do pecador. A bondade de Deus leva o homem ao arrependimento (Rm. 2:4; A t. 5:31).
(Ainda duas coisas mais são preciosas considerar a respeito do arrependimento: a) A primeira é que a atitude assumida pelo homem no arrependimento tornar-se permanente. Essa atitude é algo fixo e permanente na vida arrependido. O arrependimento sempre segue o ato de pecar na vida do crente verdadeiro. B) A segunda consideração é que o arrependido identifica-se com Deus na sua atitude para com o pecado. Por isso o arrependido renuncia, odeia o pecado e almeja livrar-se dele, exclamando como Paulo: “Quem me livrará do corpo desta morte?”
A FÉ

A fé ocupa posição central na religião da Bíblia. Diz a Bíblia que somos salvos pela fé. Como é isto? Como pode a fé salvar o homem? A obra da fé na salvação é estabelecer o contacto entre a necessidade e a satisfação. Por exemplo: se você tem sede, você bebe água, e tem a sua fé em Jesus Cristo. Pela fé reconhece o homem à necessidade de salvação, e pala mesmo fé é ele levado a crer em Cristo Jesus. Quando o homem crê, entrega-se pelo mesmo ato a Jesus, dizendo: ”Mestre, entra no meu coração, fazê em mim a tua vontade, todo o meu ser está á tua disposição”. E, devido á sua natureza e seus poderes e por já lhe haver sido entregue a alma, Jesus opera a salvação e torna-se realmente o Salvador. A fé coloca a verdade na mente e Jesus no coração. A fé liga a necessidade á salvação, o pecador ao Salvador.
A fé é que produz a maior certeza, que derrama maior luz e que dá maior orientação na vida. Quem anda pela fé não erra, antes acerta com o caminho.
O conhecimento trazido pela fé é um conhecimento trazido pela fé é um conhecimento experimentado e provado pela personalidade inteira. Salvo pela fé em Jesus, o crente sabe disso desde as plantas dos pés até o alto da cabeça, porque o ato de crer em Jesus envolve toda a personalidade. O ato supremo que a pessoas pode pratica é ter fé em Jesus, e esta fé lhe traz uma certeza inabalável.

CONVERSÃO

Conversão é o ato de o pecado abandonar o pecado para seguir a Jesus, aceitando-o como Senhor e Salvador. O convertido é o indivíduo no qual a graça de Deus há está operando. O convertido já está sendo transformado na semelhança de Cristo. A conversão é o resultado da graça de Deus criando o homem em Jesus Cristo (At. 03:26).
A conversão é também o resultado da liberdade do homem. É um ato praticado pelo próprio homem. Na convecção ele escolhe uma vida nova em resposta aos apelos que lhe são feitos pelo Evangelho (Pv. 1:23; Is.31:6; Mc.1:15).
A conversão pode e devem repetir-se todas as vezes que o homem pecar e afastar-se de Deus, porque ela consiste no ato de abandonar o pecado e aproximar-se de Deus (Lc. 22:31,32;Jô;3:10;Jr.15:18,19).

Regeneração

Significa “ser gerado novamente”. A regeneração é uma mudança radical, operada pelo Espírito Santo na alma humana por meio do evangelho, e na qual a disposição moral do homem se torna semelhante á de Deus, tornando-se o homem unido com Jesus Cristo. Há algumas coisas importantes a ser consideradas sobre este assunto:
PRIMEIRO, O homem natural está vivo para o pecado, para a carne e para o mundo, mas morto para Deus. Assim sendo, certamente ele não pode salvar-se a si próprio. Só o Espírito de Deus pode regenerá-lo.
SEGUNDO, A verdade é o instrumento com o qual o Espírito Santo opera a mudança na alma do homem (ICo. 1:21).
TERCEIRO, Regeneração é uma mudança radical na decepção e na natureza moral do homem. Na regeneração transformam-se os alicerces da personalidade. O Espírito Santo renova a pessoa, desde os poderes mais profundos da personalidade até à de menos importância.
A mudança da consciência é tão radical que o homem passa a ter uma nova consciência. Mas, além da consciência a vontade também sofre uma mudança radical. Da mesma maneira que a consciência do homem natural é substituída pôr outra, assim também a sua vontade é substituída pela vontade de Deus.
QUARTO, O homem torna-se moralmente-semelhante a Deus. Pela regeneração, Deus gera, cria de novo, tornando-se pai verdadeiro do homem e este filho verdadeiro de Deus. E assim se estabelece a semelhança moral do homem com Deus, pois é natural que o filho seja semelhante ao Pai. Na queda, o homem perdeu a semelhança moral que tinha com Deus, e não a semelhança natural. Na regeneração, ele experimenta a renovação dos seus poderes morais.
QUINTO, O homem une-se com Cristo Jesus. A relação entre o crente e Cristo é a mais íntima que pode existir em todo o universo. Devido a esta nova semelhança moral com Deus, é possível, ao crente, viver, mover-se e existir em Cristo Jesus 9Jo.15:4,5).
SEXTO, A regeneração é um ato instantâneo, que se dá uma só vez na vida. Ela não é um processo. A preparação para ela pode ser um processo. Ás vezes, muitos anos são necessários a uma pessoa, para crer e ter fé em Jesus, mas logo que isto acontece, o Estpírito Santo opera imediatamente a sua regeneração.
SÉTIMO, O Espírito Santo é quem opera a regeneração, usando para este vim à verdade evangélica como instrumento. A verdade por si só não opera essa obra, é preciso à ação do Espírito Santo através da Palavra para produzir a regeneração.
OITAVO Encontramos, em diversas partes do Novo Testamento, a regeneração ligada ao batismo, mas, em todas elas, podemos ver que a realidade jamais se confundiu com o símbolo. O batismo simboliza, mas não opera a regeneração. O batismo é sinal exterior de transformação realiza pelo Espírito Santo na alma do homem. O batismo é sinal exterior de transformação realiza pelo Espírito Santo na alma do homem. O batismo é o símbolo do começo da salvação. O batismo é feito a nós, enquanto a regeneração é um ato feito em nós (I é. 3:21).

JUSTIFICAÇÃO

Justificação é um ato de Deus, em que ele declara o pecador regenerado, livre da condenação, e restaurado á graça divina (Romanos 3:24-30; 8:1). Desenvolvamos, então estes dois pontos dessa definição.
PRIMEIRO, A justificação como um ato declarativo de Deus. Neste ato Deus declara que não pode mais condenar o homem e o restaura á comunhão com hei. Deus pode justificar o injusto sem praticar injustiça (Rm. 03h25min);
Podemos também considerar a justificação do ponto de vista da lei. AA lei, por natureza, só pode condenar os que estão fora dela, os transgressores dela. Para os que estão dentro da lei e andam de conformidades com ela, é a lei impotente para condenar. Por força, a lei tem que justificar os que andam de conformidade com ela. Assim é Deus: os que estão fora de Cristo estão condenados, porém os que estão em Cristo são os que estão dentro da lei: não podem ser condenados (Rm. 8:1-2).
A justificativa com base em Romanos 3:23-26:
b) Todos necessitam dessa justificação, para poderem apresentar-se diante de Deus. Perante Deus não pode nenhum homem justificar o seu procedimento indigno;
c) Enviou Deus a Jesus Cristo para fazer a propiciarão dos nossos pecados;
d) A obra de Cristo é tão grandiosa que por ela pode Deus, o justíssimo de todos justificarem o injusto sem praticar injustiça;
e) Finalmente, a obra propiciatória de Jesus era necessária par que fosse Deus justo em justificar o pecado injusto (Rm 4:5);
SEGUNDO, A condição essencial da justificação do homem é a fé em Jesus. Sem essa fé em Jesus Cristo, Deus não pode justificar.
O ensinamento mais claro sobre este assunto e, talvez, o que se encontra em Efésios 2:8-10.
Em Romanos 5:1-2, vemos os resultados da justificação:
a) Jesus é à base da Justificação:
b) B) Fé é a condição essencial exigida na justificação;
c) A remissão da pena traz a paz dom Deus;
d) A restauração na graça, pela fé pôr uma nova atitude para com Deus.
e) Deus é um estado permanente. Deus justifica-nos de uma vez para sempre.
Por que somos justificados pela fé e não pelas obras? Perguntam-nos. Segundo as Escrituras, as obras são os resultados da fé em Cristo, são as manifestações que provam a regeneração do homem. Coisa nenhuma pode fazer antes de nascer. Primeiro nascemos. Depois trabalhamos. Pôr isso a justificação não pode ser pelas obras, porque somos justificados na hora em que nascemos de novo.
TERCEIRO, consideremos o valor da justificação. Grandes necessidades haveria na vida cristã, sem possibilidades de satisfazê-las, não fosse à doutrina da justificação. A necessidade mostra-se no fato de que o serviço prestado pelo crente a Deus tem que ser um serviço livre e volutário como o de um filho a m paire. Nenhum constrangimento pode haver neste serviço a não ser o constrangimento do amor.
A outra necessidade desta doutrina impõe-se porque o crente precisa ser livre da condenação e de qual que dúvida com respeito á sua aceitação por parte de Deus.
A justificação pela fé satisfaz a todas essas necessidades, porque liberta o homem da condenação, remove toda a sua dúvida quanto á sua aceitação por Deus, e, ao mesmo tempo, estabelece aquela relação de pai e filho entre o homem e Deus. Onde não há doutrina da justificação, não há também certeza de salvação ou de aceitação diante de Deus. Esta doutrina é uma das verdades fundamentais do cristianismo (Rm. 8:32-39).

UNIÃO COM CRISTO

A pessoa, ao tornar-se crente, une-se uma revelação nova e íntima E VITAL COM Jesus Cristo, a fonte da vida espiritual. Cristo é o centro da religião cristã. O crente, portanto, é quem tem e mantém essa relação íntima com ele.
Existem vários símbolos na bíblia que ilustram a comunhão entre Cristo e o crente.
No Evangelho de João encontramos que Jesus é o “pão da vida” a “água da vida” < a vital do crente com Cristo Jesus.
Ainda segundo o Novo Testamento, o crente é “crucificado com Cristo”, “perseguido com Cristo” e, Cristo “< “sepultado com Cristo”, “receptado com Cristo”, “perseguido com Cristo” e, finalmente “glorificado com Cristo”. Jesus mesmo declarou: “sem mim, nada podeis fazer”.

SANTIFICAÇÃO

Muita acentuada se acha no Velho Testamento a idéia de que a santificação consta de uma relação especial com Deus. As coisas consagradas a Deus eram consideradas santas. A arca do concerto era santa devida á sua relação especial com Deus. O templo era considerado santo, o altar santo; e havia, ainda no tabernáculo e, mais tarde no templo, um lugar especial chamado santo dos santos do santo. Os vasos do templo eram santos. Tudo era santo em virtude da sua relação especial com Deus (Zc. 14:20,21). Este texto ensina que as coisas mencionadas são santas porque são dedicadas e consagradas ao serviço do Senhor.
Com o passar do tempo, houve uma transferência gradual da ênfase das coisas exteriores e simbólicas para as interiores; das coisas materiais para as espirituais. Quando chegamos ao Novo Testamento, a idéia preponderante é a de que a santificação consiste no processo do homem ficar santo, de ser perfeito como o Pai Celestial é perfeito. Vejamos ainda o que mais o Novo Testamento dizem a respeito do assunto.
PRIMEIRO, Nos ensinos de Jesus, a santificação refere-se ao coração da própria pessoa. Para Jesus, a santificação não é tanto uma relação especial com Deus, e mais em a pessoa tornar-se semelhante a Deus.
Nas epístolas dos apóstolos existe o conceito da santificação como uma forma de consagração a Deus como também de tornar-se semelhante a ele (Rm. 12:1; 6:1-12).
O desejo de Paulo para de Paulo para com os tessalonicenses era que fossem irrepreensíveis diante de Deus (I Ts. 3:13). Em Hebraízo, o autor faz referências tanto á idéia de consagração como á de tornar-se semblante a Deus (B. 9:3,4; 12:1)
SEGUNDO, A santificação é um processo pelo qual o crente se torna realmente santo e justo. Também, na santificação, nós operamos a nossa própria salvação pelo poder de Deus (Fp. 2:12; IIPd. 1 :10-11).
Concluímos do exposto, que a salvação não é só uma dádiva, senão também um programa de vida. Recebemos a nossa salvação de Deus, e operamo-la ao mesmo tempo, pelo esforço que fazemos a fim de que se realize em nossa vida a vontade de Deus. A salvação como dádiva chama-se “regeneração”, mas como tarefa, chama-se “santificação”. Não podemos, porém pensar que o homem pode santificar-se a si poderio. É o Espírito Santo quem opera essa obra á medida em que nos submetemos á sua vontade.
O processo de santificação consiste numa luta sem tréguas entre o novo e o velho homem. Essa batalha é por vezes, muito dura. Vemos essa realidade exposta pó Paulo em Romanos, capitulo sete.
Este processo gradual de santificação está de acordo como plano geral de Deus, pois, no crescimento das coisas, notamos que as de mais valor são justamente as que mais tempo gastam para chegar á maturidade. Em consumar uma obra de tão extraordinário valor – perfeição do crente – Deus sempre gasta mais tempo.
Nenhuma razão tem para crer que o processo da santificação termina nesta vida.
Neste mundo o crente jamais alcançará a perfeição. Este processo é mais longo do que a nossa vida aqui na terra.
TERCEIRO, É o Espírito Santo quem opera a santificação, e usa para isso, como instrumento, a Palavra de Deus (Jô. 17h17min).

PRESERVAÇÃO

Na proporção em que Deus antérico o crente, ele o preserva. Preservação é, pois a continuação do crente no caminho da salvação. Notemos o que a Bíblia nos ensina a este respeito.
Duas são as classes das passagens que desejamos estudar: as que ensinam à liberdade do homem e as que ensinam a Grace de Deus.
PRIMEIRO, as passagens que ensinam a respeito da graça e do poder de Deus. Jesus ensina que as suas ovelhas jamais perecerão, e que ninguém as arrebataria das suas mãos (Jô. 10:28.29). Paulo também trata desse assunto (Rm. 8. 30). Paulo ensina que Deus predestinou que todo aquele que crê em Jesus será salvo (Rm. 8:35-39); que os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (Rm 11:29), e ainda outros (Fp. 1:6; IITm. 1:12). Por sua vez, Pedro considera que o crente é guardado pelo poder de Deus (IPd. 1:5).
SEGUNDO, as passagens que tratam da liberdade do homem (Jô. 15:6; Rm. 11:19-21; I Co. 9:27; I Co:1-12).

LIBERTAÇÃO DO PECADO

Enquanto aqui na terra, o crente comete pecado, e até muitos. A vitória completa não se alcança aqui neste mundo. Desde o nascimento até a morte o crente tem que lutar, ora alcançando vitórias, ora sofrendo derrotas, mas o processo da santificação torna-o cada vez mais forte, e o pecado mais fraco. Diante desses fatos, perguntamos: Quando se libertará o crente completamente do pecado? Como já vimos não será nesta vida aquém da morte física. Mas certamente essa experiência gloriosa se realizará na vida do crente, e uma época chegará quando seremos isentos de todo e qualquer pecado.
Perfeição
A Bíblia ensina-nos o aperfeiçoamento do crente. Este processo na escala do bem continua no além – tumulo. Contudo, convém notar que o estado de pureza ou de isenção absoluta do pecado a que o crente logo depois da sua morte não é. Ainda o estado da liberdade do pecado é apenas uma etapa, no além-túmulo, do caminha da salvação. quando chegar a este ponto.o crente estará em condições de caminhar desembaraçadamente para a perfeição (apoc 22;11).seremos perfeitos não somente em caráter.mas também em ações. Cada um de nossos atos será a expressão fiel de um caráter perfeito.
GLORIFICAÇÃO
O ATO FINAL DO PROCESSO DA SALVAÇÃO SERÁ A GLORIFICAÇÃO DO CRENTE POR Deus. Paulo ensinou que a glorificação por ultimo
A BATALHA DO MAL CONTRA O BEM

Atos 4:23-31

Conhecemos muito bem as competições existentes no mundo. A cada dia deparamos com esta guerra sem fim. Tanto nas lutas amistosas como naquelas de vida ou morte. Conhecemos de perto as competições em dezenas de modalidades esportivas, desde as mais simples até as mais violentas e até mesmo sangrentas, o vale tudo, não importam as circunstâncias. A principal regra é ganhar e nunca perder.
Até mesmo no mundo animal acontece esta peleja. Tanto animais, répteis e aves, mesmo entre os micróbios. Existe uma questão de luta pela sob reverência: O mais forte se alimenta do mais fraco. Uns devorando aos outros. Assim é a regra da vida neste planeta, a lei da sob reverência.
Os seres humanos, mesmo sendo racionais estão sempre atropelando uns aos outros, aquele que se acha o mais “esperto” vence, para isto não importa como.
O egoísmo, a ganância, a maldade e a brutalidade do homem chegaram até onde não podiam mais ser suportadas. Lemos em Génesis 6:5-7, o seguinte: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração.”
“Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos” (Gálatas 5:14, 15). O inimigo, Satanás, com o seu exército do mal aproveitam a fraqueza do homem caído e dominado pelo pecado para atacá-lo e mantêm-no afastado de Deus. Ele trabalha dia e noite para tentar impedir a pregação das boas novas (Lucas 2:10, 11), para que o homem não converta e seja salvo (Marcos 4:14, 15; Mateus 13:14, 15).
O segredo da vitória esta descrito no texto de atos 4:23-31, quando o inimigo queria impedir a pregação do evangelho, a proclamação do nome de Jesus como o Salvador e o progresso do evangelho, a igreja inspirada pelo Espírito Santo reagiu, não com as armas carnais, mas “unânimes, levantaram a voz a Deus em oração” (Atos 4:5, 6, 17, 18, 23, 24,29-31).

I – SATANÁS LUTA COM MUITO ÓDIO

A luta do mal contra o bem vem desde o jardim do Éden, quando Satanás se aproximou da mulher e disse: “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore” (Gênesis 3:1). Diante da resposta confusa da mulher, o inimigo continuou: “É certo que não morrereis” (Génesis 3:4). Nestas alturas da conversa, com toda sagacidade do inimigo, todo o seu engano e mentira a mulher cedeu à tentação, caindo ela e seu marido e com eles a humanidade toda (Génesis 3:6, 7,9-13; Romanos 5:12; João 8:44; Apocalipse 12:9; 20:2, 10)
Alguns pontos a serem considerados:
Primeiro. A queda de Lúcifer. Lúcifer quer dizer: Brilhante, portador da luz. A serpente, na forma que se apresentou à Eva não era um réptil rastejante. Esse foi o efeito da


maldição (Génesis 03h14min). A criatura que Satanás usou era bonita e muito astuta, esperta (Génesis 3:1).
Encontramos dois textos bíblicos que nos falam sobre a queda de Lúcifer:
a – Isaías 14:12-14. Estes versículos se referem a Satã em hebraico e Satanás em grego, que significa adversário. Ele é o príncipe do sistema mundo decaído (João 12:31; 14:30; 16:11). Tudo começou quando ele disse: “Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus e exaltarei o meu trono” (Isaías 14:13). Aqui nasceu o pecado.
b - Ezequiel 28:11-19. Nestes versículos, como também já vimos em Isaías, à linguagem vai além do príncipe de Tiro – cidade Fenícia – e aponta Satanás, o inspirador e governador invisível de toda aquela pompa e orgulho que, havia em Tiro. Aqui ele é descrito antes de sua queda. Era um príncipe cheio de toda grandeza, “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti” (Ezequiel 28:13-15;). No entanto a Bíblia diz: “Contudo serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (Isaías 14:15; Ezequiel 28:17).
Segundo. A sua luta para afastar o homem de Deus.
Satanás não ganha nada ao tentar impedir as pessoas de se aproximarem de Deus, pelo contrário, ele se embaraça cada vez mais. Ele começou logo cedo, com o primeiro casal que Deus havia criado. Usando as armas do engano que lhe são peculiares ele derrubou Adão e Eva. Com esta queda a morte entrou no mundo e alcançou a humanidade toda, que grande e terrível estrago (Romanos 5:12). Assim, durante toda a história humana o inimigo tem oprimido o homem na luta do mal contra o bem, e só culminará no dia já determinado por Deus, “O diabo que é Satanás e significa acusador, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago do fogo e enxofre, onde também se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 20:10).

II – A AÇÃO DO MAL CONTRA O BEM NA HISTÓRIA HUMANA •• “Sede sóbria e vigilante. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como Leão que ruge procurando alguém para devorar” (I Pedro 5:8).
O adversário que “anda em derredor”, assedia as pessoas procurando alcançar as suas vidas, assim como conseguiu conquistar Eva (Gênesis 3:1, 13). Depois que Eva caiu não foi difícil, a partir daí, conquistar outra preza que, a partir de então já estavam feridas pelo pecado (Salmo 51:5; Romanos 3:23).

Tentativas frustradas.
Primeira. A queda. Mesmo o inimigo tendo conseguido derrubar Adão e a raça humana, não conseguiu o que queria, pois, Deus no seu infinito amor proporcionou ao homem a oportunidade de voltar para Ele, receber Seu perdão e a vida eterna em Cristo (Gênesis 3:21; Isaías 61:10; João 3:10; 10:10; Apocalipse 7:13, 14). Deus também impediu o homem de comer do fruto da árvore da vida (Gênesis 2:9; 3:22). Se Adão e Eva tivessem dele comido, estariam vivos até hoje e todos nós não morreríamos nunca, sofreríamos eternamente neste corpo. As pessoas que aceitam Jesus como Salvador, irão, sim, comer deste fruto (Apocalipse 2:7; 22:2, 14). (Gênesis 3:21; Isaías 61:10; João 3:10; 10:10; Apocalipse 7:13, 14). Deus em Sua infinita sabedoria já havia previsto estes acontecimentos e, na Sua presciência preparado o caminho
da vitória (Gálatas 4:4; I Pedro 1:18-21; Apocalipse 13:8). Na cruz Cristo triunfou sobre este intento do inimigo (Colossenses 2:13, 15; Hebreus 2:14; João 19:30).

02
Segunda. A geração Cainita. A civilização que pereceu no juízo do dilúvio, foi Cainita em origem, caráter e destino (Gênesis 4:16, 17). (Muitas coisas materiais desta civilização estão mencionadas em Gênesis 4:16-22), que também excluiriam Deus de suas vidas, até mesmo as palavras atrevidas de Lameque (Gênesis 4:23, 24; Romanos 1:18-23).
Esta civilização se tornou esplêndida, mas o juízo divino é de acordo com o estado moral, não com o material. Esta tentativa do inimigo também foi frustrada (Gênesis 6:1-7; Lucas 17:26-30; II Pedro 2:4-9; Judas 1:5-7, 10-16).
Terceira. Os filhos de Noé e a torre de babel. “Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade, e uma torre cujo tope chegue até aos céus, e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra” (Gênesis 11:4). Deus entra em juízo, na primeira tentativa do homem pecador de se estabelecer um Estado mundial em oposição ao Seu governo, Ele o feriu exatamente naquilo que o une, isto é a língua (Gênesis 11:5-9).
Ora, a ordem divina ao homem é: “Multiplica-vos, enchei a terra (Gênesis 1:27). Satanás queria levar a humanidade até ao céu por conta própria e desviá-la do plano divino que é salvar o homem pelo sangue de Jesus (I João 1:7). Como ele é mentiroso e enganador (João 8:44; 14:6). Tijolos e argamassa seria o caminho, coisa típica da religião sem Deus. Adão vem com vestimenta de folhas, Caim, com frutos e sementes e os descendentes de Noé com tijolos e argamassa (Gênesis 3:7; 14:3; 11:3, 4).
Quarta. Os impérios organizados. Satanás quer ser adorado e servido como se fosse Deus. Sabendo que não lhe resta mais nenhuma chance, após ter perdido seu estado original (Ezequiel 28:15; II Pedro 2:4; Judas 1:6; Apocalipse 12:7-11; Isaías 14:12); ele quer ser adorado e servido a qualquer custo. Os grandes Impérios, seus Reis e príncipes foram adorados e reverenciados como deuses. Em Roma os Imperadores se intitulavam divinos. As “estrelas” do mundo artístico são aplaudidas e idolatradas por seus seguidores. Assim o inimigo, como usou o corpo da serpente para enganar Eva, ele usa estas pessoas, para através delas se realizar. Não tendo ele corpo, quer encontrar um para si, enganando a si próprio, sabendo que pouco tempo lhe resta (Apocalipse 12:12).
Com a sua ousadia maligna ele convidou o próprio Jesus para ajoelhar-se e adorá-lo (Mateus 4:8, 9).

III – SATANÁS SEMPRE LUTOU E CONTINUA LUTANDO PARA BARRAR O PROGRESSO DA OBRA DE DEUS

“Tem compaixão de Ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda Satanás! “Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus e sim das dos homens”. O inimigo querendo impedir Jesus de ir para a cruz e a pregação do Evangelho encosta-se em Pedro e começa a cochichar em seus ouvidos ( Mateus 16:21-23; Atos 4:17,18,23,24,29-31).

No Velho Testamento:
a – No Egito. O povo de Deus foi escravizado e maltratado. Faraó, rei do Egito, lutou fortemente contra a ação de Deus tentado impedir a libertação do povo israelita, e irado com a insistência de Moisés, disse: “Retira-te de mim, e guarda-te que não mais vejas o meu rosto; porque no dia que vires o meu rosto, morrerás” (êxodo 10:28). Não conseguindo os seus intentos decide matar os israelitas (Êxodo 14:5-7,26-31). Satanás sabia que o descendente deste povo – Jesus Cristo – esmagaria a sua cabeça, por isso usou os egípcios para tentar impedir o cumprimento da Palavra de Deus ( Gênesis 3:15).



b – A descendência de Abraão foi duramente perseguida, pois, dela nasceria Jesus, o Salvador, aquele que venceria o inimigo (Genes 12:3; II Samuel 7:12; I Crônicas 17:11; Gálatas 3:16,19; 4:4).) No deserto Israel teve que enfrentar várias nações, certificar no Salmo 136:10-26). Neste texto encontramos vários acontecimentos demonstrando a grande misericórdia e o cuidado de Deus provendo vitórias ao Seu povo.
Israel foi perseguido pelos Assírios, Sírios Caldeus, Medos e Persas e pelo Império Romano. Muitas vezes isto aconteceu por causa de seus próprios pecados, no entanto sabemos que, por detrás de tudo estava a mão suja do inimigo.

IV – A PERSEGUIÇÃO CONTINUA NO NOVO TESTAMENTO

Não há nas Escrituras qualquer dúvida sobre a severidade do conflito. Pedro salienta
a feroz oposição ao dizer que o diabo é como “leão que ruge procurando alguém para devorar” ( I Pedro 5:8). O apóstolo Paulo diz: “o próprio Satanás se transforma em anjo de lua” ( II Coríntios 11:14). Os crentes de Éfeso são exortados a se revestirem de “toda a armadura de Deus..”( Efésio 6:11), e existem referências ao “laço do diabo” ( Salmo 91:3; I Timóteo 3:7); II Timóteo 2:26). Estas passagens têm o efeito de frisar o fato de que o conflito é realmente sem trégua, mas a oposição firme sempre será bem sucedida. Pedro nos exorta a resistir “firmes na fé”; Tiago escreve: “resisti ao diabo e ele fugirá de vós”; Paulo nos adverte: “nem deis lugar (isto é, oportunidade) ao diabo” (I Pedro 5:9; Tiago 4:7; Efésio 4:27)

Primeira. A perseguição de Jesus. “Tendo eles partido, eis que aparece um anjo do Senhor a José em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito, e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para matá-lo” (Mateus 2:13) Ler os versículos de 1-13.
Satanás agora quer eliminar de vez, o próprio Jesus. Ele quer usar o rei Herodes para matá-lo. Ele não desiste, veio pessoalmente tentar ao Senhor usando os mesmos argumentos que usou para derrubar Eva, o que com ela não foi difícil: A gula, os encantos que os olhos podem ver, a soberba da vida, o orgulho e as grandezas deste mundo.
O objetivo de Satanás na tripla tentação (Mateus 4:1-11) foi no intuito de induzir Cristo a agir por si mesmo, independente do Pai. As duas primeiras tentações foi um desafio do deus deste mundo a Cristo para que provasse que realmente era o Filho de Deus (Mateus 4:3-6). A terceira era: - “Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (Mateus 4:8, 9). – uma oferta do príncipe usurpou deste mundo de se despojar daquilo que de direito pertencia a Cristo como o Filho do homem e Filho de Davi, sob a condição de aceitar o cetro dos princípios mundiais de Satanás. Ele mostrou aqui o atual sistema mundial, o sistema eticamente ruim do mundo, isto se refere à ordem ou ao arranjo sob o qual Satanás organizou o mundo da humanidade incrédula sobre os seus princípios cósmicos de força, ganância, egoísmo, ambição e falso prazer (Mateus 4:8, 9; João 12:31; 14:30; 18:36; Efésio2: 2; 6:12; I João 2:15-17). Este sistema mundial é imponente e poderoso, sendo mantido com força Militar; visivelmente é religioso, científico, culto e elegante na aparência; mas embebido de rivalidades e ambições nacionais e comerciais, apenas se mantém em qualquer crise verdadeira pela força armada, e é dominado pelos princípios satânicos – comparar II Timóteo 3:1-5.




Este é o mundo do qual a Bíblia diz: “Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15).
A perseguição de Jesus foi intensificada a cada passo nos evangelhos, culminando na cruz, onde Ele foi crucificado (João 19:28-30).
Segunda. A perseguição da Igreja e de todos os Profetas. A Bíblia diz: “Naqueles dias levantou-se grande perseguição contra a Igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria. Alguns homens piedosos sepultaram Estevão e fizeram grande pranto sobre ele. Saulo, porém, assolava a Igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:1-3; João 15:20; Mateus 5:12; Atos 7:52; 22:4, 5; Gálatas 1:13; I Tessalonicenses 2:13-16; II Tim
Terceira. Perseguição dos discípulos e apóstolos
“Isto disseram seus pais porque estavam com medo dos Judeus; pois estes já haviam assentado que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga” (João (: 22; Mateus10: 23; 23:34; Atos 4:1-3; 5:17-20; 12:1-5; 13:5; 14:19; 16:22-24; 21:27, 30,31).

CONCLUSÃO: Jesus prometeu que não nos deixaria. Ele estará sempre com os Seus, não importam as circunstâncias, nem a perseguição que temos que enfrentar. “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Mateus 28:18-20).
A Igreja precisa ter seus olhos espirituais abertos para esta realidade, como a Igreja primitiva. Quando Pedro e João relataram aos irmãos, que, o inimigo queria amordaçar suas bocas e impedir que eles pregassem a mensagem de salvação em nome de Jesus Cristo, a atitude dela, imediatamente foi: “Unânimes levantaram a voz a Deus e disseram: Senhor olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que anunciem com toda intrepidez a Tua Palavra” (Atos 4:24, 29).
Uma coisa é certa, o inimigo vai continuar a perseguir os que são de Deus, de um modo ou de outro. O soldado de Jesus Cristo tem de estar preparado para a guerra e a Palavra de Deus nos indica o caminho: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” (Efésio 6:10-20). Sejamos firmes e constantes, em Cristo venceremos. “Graças a Deus que nos da à vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Coríntios 15:57).
PERDA DA SALVAÇÃO
Em Rm 11; 29, O Apostolo Paulo faz uma declaração que os dons e a vocação são irrevogáveis.
Não se perde a salvação porque ela; é um ato completo, realizado no passado e consumado na Cruz do Calvário, pelo próprio filho de Deus. O ser humano não pode melhorá-la nem piorá-la em qualquer aspecto, cabendo-lhe aceitar ou rejeitar, somente, e nada mais. O texto usado pelos que crêem, diferentemente do exposto aqui, esta registrado no livro de Hebreus seis. No entanto, nem gastaram tempo em lê-lo, pacientemente, e, muito menos, estudá-lo profundamente, pois um Hebreu que deixou o evangelho (Hb 2.1) endurecendo-se contra o espírito santo (Hb 3.7,8) estaria, ao voltar ao templo, trazendo um animal qualquer para ser morto pelos seus pecados. Diante de um sacerdote, sem Cristo, estariam crucificando, novamente, para si, o filho de Deus (Hb 6.6) cometendo um pecado contra Deus pai, filho e Espírito santo ao desconsiderar o sangue de Cristo ultrajado os Espíritos da graça. O texto diz que eles caíram (Hb 6.6) desviaram-se do caminho.
Este é o pecado da apostasia, da forma mais agravada que poderiam acontecer com uma pessoa que já tinha sido iluminada recebida e provada libertações só trazidas por Deus Estavam querendo adorá-lo, mas rejeitando toda iluminação recebida em Cristo e, agora estavam substituindo-o. isto,somente aponta para simples fato de que não nasceram de novo, não foram salvos.
Em Rm 11; 29, O Apostolo Paulo faz uma declaração que os dons e a vocação são irrevogáveis.

domingo, 29 de agosto de 2010

VIDA NA GLÓRIA
“Aos qual Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da sua glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da GLÓRIA”. (Colossenses 1:21)
INTRODUÇÃO: O Vocábulo glória, segundo o dicionário Aurélio significa: Fama adquirida por ações extraordinárias, feitos heróicos, grande serviços prestados à humanidade, às letras, às ciências; celebridade, renome, reputação, honra, orgulho, magnificências, brilho, esplendor, prestígio, alegria, superioridade, etc.
Na Bíblia encontramos a palavra glória cerca de 390 vezes. Tanto na língua hebraica como na língua grega é um termo que se refere à idéia de peso ou dignidade. É usada a respeito da reputação humana nas riquezas, esplendor, honra e glória, porém o conceito mais importante é o da glória de YAHWEH. Ela denota a revelação do ser, da natureza e da presença de Deus para a humanidade. Seu emprego principal é para descrever a revelação do caráter e da presença de Deus na pessoa e na obra de Jesus Cristo. Este é o resplendor da Glória Divina (Hebreus 1:1-3).
I – A GLÓRIA DE DEUS NO VELHO TESTAMENTO
A glória do Senhor, o resplendor, a presença de Deus, habitando entre seu povo, é usada pelos rabinos hebraicos em traduções do Velho Testamento, para indicar o próprio Deus em ação. Ainda que a expressão GLÓRIA DO SENHOR Seja nova (traduções mais recentes), o conceito se encontra em toda a Bíblia. Ela acompanha a ação de Deus habitando em Seu Santuário (Êxodo 25:1-9); Entre o Seu povo (Êxodo 29:45) e em toda Terra (Isaias 40:4, 5; 60:1-3; Ezequiel 1:26-28). Essas e outras passagens cognatas usam a raiz do verbo hebraico shâkhan, habitar, de onde se deriva a palavra que na linguagem teológica (Shekinah significa a presença permanente de Deus).
Os termos no hebraico e grego podem ser aplicados à glória de meros seres humanos (Jacó, Salomão, etc.) Gênesis 31:1 e Mateus 6:29, mas percebem-se com clareza quando se refere a Deus. O trovão, o relâmpago, as nuvens e toda natureza podem ser concomitantes (simultaneamente) exemplos externos da glória de Deus (Êxodo 19:16; 24:15-18; Salmo 29:1-11; 97:1-6; 98:5-9). A glória do Senhor tomou conta do tabernaculo (Êxodo 40:34-38), e aparecia no momento dos sacrifícios (Levi ticos 9:6, 23). Essas passagens parecem estar todas ligadas com uma Teofania (aparição de Deus aos homens) acompanhada por trovoadas, porém algumas passagens sugerem mais sobre o caráter de Deus (Números 14:20-22). Posteriormente o Templo veio a ser o lugar onde a glória do Senhor se tornou especialmente localizada (I Reis 8:10, 11; II Cônicas 7:1-3; Isaias 6:1-3).
II – A GLÓRIA DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO
Já vimos em Hebreus 1:3, o resplendor da glória de Deus na pessoa e obra de Jesus Cristo. Esta glória foi contemplada pelos pastores por ocasião do nascimento de Jesus (Lucas 2:8-14) e pelos Seus discípulos durante o Seu ministério terreno (João 1:14; Hebreus 10:19, 20).
Esta glória foi demonstrada particularmente em seus sinais (João 2:11), e por ocasião de Sua transfiguração (Mateus 17:1-8). Isso lembra a subida de Moisés ao monte Sinai (Êxodo 24:15-17) e de Elias ao monte Horebe (I Reis 19:8).
Agora, porém, Cristo tanto contemplava como refletia a glória divina; mas nenhum Tabernáculo precisava ser erigido, visto que a Palavra de Deus havia armado tenda na carne humana de Jesus (João 1:14; Hebreus 10:19, 20), Sua glória será plenamente revelada por ocasião de Sua partida de Jerusalém (Lucas 9:30, 31) e finalmente, na parousia (Sua volta para buscar a Igreja).
Temos então, três pontos sobre a manifestação de Sua glória.
Primeiro: Momento de preparação para morrer na cruz que é essencialmente à hora da glória (João 7:39; 12:23-28; 13:29-32; 17:5; Hebreus 2:9).
Segundo: Ressurreição. Na ressurreição temos a manifestação da glória de Deus em Jesus Cristo (Lucas 24:25, 26; Atos 3:11-15; 7:54-56; Romanos 6:4; I Timóteo 3:16; I Pedro 1:21).
Terceiro: A Parousia. Porém, acima de tudo, tal glória será revelada em toda a sua plenitude por ocasião da parousia, ou aparecimento de Jesus Cristo, vindo em GLÓRIA (Mateus 16:27;19:28;24:30; Lucas 21:25-28).
III – O HOMEM E SUA PARTICIPAÇÃO NESTA GLÓRIA
O homem que foi criado conforme a imagem e semelhança (glória) de Deus (Coríntios 11:7; Salmo 8:1-9), para manter comunhão com ele, caiu bem abaixo de seu destino (Romanos 3:23), o qual foi cumprido somente por Jesus Cristo, o segundo Adão (Romanos 5:12-21; I Coríntios 15:20, 21,45-49; Hebreus 2:5-18).
O homem tem a responsabilidade de transmitir esta glória aos que ainda não conhecem a Jesus. A glória de Deus na face de Jesus Cristo, também deve ser vista e refletida pela Sua Igreja (II Coríntios 4:3-6; Filipenses 2:15). É a glória do novo pacto (II Coríntios 3:1-11), e é especialmente compartilhada tanto nesta existência como na existência vindoura, por aqueles que sofrem juntamente com Cristo (I Pedro 4:14; Romanos 8:18).
O objetivo da Igreja na terra é fazer o que está ao seu alcance para que o mundo reconheça a glória que pertence a Deus, a qual é vista em Seus feitos (obras) (Romanos 15:9-11; Atos 4:21); em Seus discípulos (I Coríntios 6:20), e, acima de tudo, em Seu Filho Jesus, o Senhor da glória (Romanos 16:25-27).
CONCLUSÃO: O apóstolo Paulo falando sobre a sublimidade do amor, nos alerta quanto ao crescimento espiritual dizendo: “Porque em parte conhecemos, quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.” (I Coríntios 13:9-12; II Coríntios 3:18).
Jesus veio ao mundo para salvar o homem, que havia pecado e perdido a imagem e glória de Deus e restaurá-la (Salmo 14:7; 80:3; 126:1-3; Isaias 49:8-10; Jeremias 33:11; Lucas 2:10, 11,28-32; 19:10; I Pedro 1:8-11; Romanos 5:1, 2).
“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, por que todas as coisas Tu criaste, sim, por causa da Tua vontade vieram a existir e foram criadas.” “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós.” “Ora, aquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da Sua glória; ao único Deus, nosso Salvador mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos, amem.” “E constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus e Pai, a Ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos, amem.” (Apocalipse 4:11; Romanos 8:18; Judas 1:24, 25; Apocalipse 1:6).
Um buraco na alma
Texto Dt 28; 65.67
Introdução; A luta pela vida não é de hoje, o homem primitivo viveu esta crise de maneira dramática, tendo de arranjar alimentos e abrigo, para si e para os seus. O aspecto material foi sendo modificado através dos milênios e séculos, mas duas coisas não mudaram; a existência de dificuldade e a necessidade de enfrentá-las. Albert Einstein disse certa vez; qual o sentido da vida humana? O homem que considera sem sentido sua vida É não só infeliz, mas também incapaz de lutar para viver.

Qual verdadeiro sentido da vida?

1- A vida é o maior mistério da existência.
2- Só não se encanta com ela quem nunca a explorou Sal 90; 12 Moisés neste salmo faz uma oração, Depois de oitenta anos, Para que o senhor o ensinasse a contar os seus dias, para alcançar um coração sábio.
3- É grande o número de pessoas que experimentam um profundo sentido de falta de sentido para vida.


Tudo sem sentido

1- Um diz; estou sem rumo na vida, outro diz meu mundo desmoronou. Tudo é sem graça.
2- Ainda outro lamenta, tenho tudo; dinheiro, família, trabalho, casa, etc., mas nada disso me animo eu quero é morrer.
3-Há pessoas oprimidas por um vazio interior, um vácuo existencial, frustração, nada preenche a alma.

Existe um buraco na alma

1- Martin Lutero; disse que o sentido da vida tem que ser descoberto por parte. De cada um, a experiência espiritual é intransferível.
2- Nesse vazio existencial. Alma precisa ser curada; quem recuperar a alma. Recuperara o corpo e o espírito. Toda personalidade em fim.
TEMA CRISE DA FÉ
Precisamos repensar a nossa teologia da fé, sabemos de fato o que fé, se Cristo chegasse aqui hoje encontraria fé na terra? Nós falamos tanto em fé mais será que nós sabemos realmente o que é Fé? A bíblia diz que fé é a certeza de coisas que se esperam a convicção de fatos que não se vêem
O que temos na verdade deparados é fé na Fé isto esta parecendo mais um ateísmo disfarçando ou embutido; ai eu fico pensando porque a palavra de Deus diz quando o senhor voltar a terra se vai encontrar fé na terra
Portanto, a fé não trabalha com o visível, mas com o invisível; e não se estriba no que é perceptível aos sentidos, mas sim no que a eles não está disponível.
A fé faz as “coisas que se espera” se tornarem “certezas” e faz “os fatos que se não vêem” tornarem-se “convicções”.
A nossa tarefa primordial é exatamente repensar o cristianismo como um todo
A igreja do século 21vivência essa crise existencial que não é questionadora
Na fé pela fé a mossa missão precípua é saber o que os PASTORES realmente estão pregando o que de fato estamos credo
Crer em Deus é saber que ele é o que eu nunca serei, faz o que nunca farei, age como jamais poderei agir
E sabe o que nunca aprenderei. Para crer em Deus preciso saber que ele é a origem de tudo e da minha própria existência.
Preciso aprová-lo, estar de acordo com ele, mas na medida em que estou de acordo com ele, passo a desaprovar tudo e todos entram em crise, passo a afirmar que o mundo está todo errado, só ele é certo e está certo no que faz e diz. À medida que creio em Deus, me torno a desaprovação entre o ideal e o real, entre criador e criatura, entre o perfeito e o imperfeito e me torno negativo diante dos meus amigos e contemporâneos. Crer em Deus é assumir outra identidade, a dele, não mais a minha nem a dos meus amigos, pois passei a desaprová-las. Crer em Deus é saber que ele enviou um caminho para que se possa chegar a ele, um caminho para que não fique frustrado com meu saber e descobertas. Cristo é o caminho, a verdade e a vida e em Cristo serei, farei e agirei como o próprio Deus numa integração eterna
3 TIPOS DE BATISMO;

1º Batismo no corpo – Obra do Espírito

O Espírito Santo convence o homem do pecado, da Justiça e do Juízo e o imergi no Corpo de Cristo, fazendo dele membro da Igreja Invisível de Cristo. O agente é o Espírito Santo, o recipiente é o Corpo de Cristo ( Igreja).



Observação: O 2º e 3º tipo não esta numa ordem cronológica.



2° Batismo nas Águas – Obra do Pastor

O pastor pega o crente salvo e emergido no corpo de cristo e o emergi nas águas, este por sua vez testemunhando do que aconteceu na sua vida espiritual, morte, sepultamento e ressurreição. Deve ser realizado em nome do Pai, do filho e do Espírito Santo por ordem de Jesus. O agente é o pastor, o recipiente são as águas.



3º Batismo no Espírito Santo – Obra de Jesus.

Jesus pega o crente salvo e batizado no corpo (Igreja) e o imergi no Espírito Santo, capacitando o para testemunhar Dele. Este ato poder acontecer ao crente antes, durante ou depois do batismo nas águas, mas nunca antes do batismo no corpo. O agente é Jesus, o recipiente Espírito Santo.
TEMA A FALTA QUE FAZ A FALTA
TEXTO MARCOS 10; 17
INTRODUÇÃO: quero vos falar nesta noite sobre o seguinte tema que falta faz falta
Você já notou a falta que faz a falta, quando é que você sente falta de ar, quando você esta afogando ou engasgando com alguma coisa, eu tenho facilidade de engasgo até com saliva a Belenzinha e os rapazes o Álamo e o Edrey já ficaram apavorados quando eu engasgo e sai à procura do ar, que falta faz a falta de ar
Que falta faz falta de uma vela. O menino esta La brincando com um pedacinho de vela e você diz menino joga fora, mas meia noite chovendo e a luz vai embora chovendo e você precisando pelo menos de um pedaço vela que falta faz a vela numa hora dessas, como faz falta a conclusão de um curso não concluído, que falta faz a carteira de motorista sujem um emprego e precisa ter a carteira de motorista que falta faz
Falta de produto que muitos estão à procura na pasteleira que falta faz falta
Bom mestre que eu devo fazer pra ter a vida eterna Marcos 10:19 e 20. Ele faz umas ações tremendas que poderia ser louváveis se não fosse desfecho da historia
Aquele jovem tinha um potencial enorme, só que te falta uma coisa vai vende tudo que tens e dá aos pobres e me segue, e terás um tesouro no céu sabe quem é sou eu sou certinho eu nunca erei, mas nunca amou Mateus 22:37 Ele pensa eu troco os meus bens pro ele; ou não, nem sempre uma busca aparente nem sempre uma intimidade revela uma obediência e aprovação, o currículo e precioso o jovem era de qualidade, mas não passou no teste não foi aprovado porque não tinha uma vida totalmente nas mãos do senhor, eu vim aqui dizer nesta noite, a visão de Deus não é como o nosso Deus esta olhando pra nós aqui nesta noite e Deus me falou ao meu coração o seguinte assim como faltava algo precioso na vida daquele jovem que fora dito vende tudo que tens dás aos pobres terás um tesouro no céu e vem e segue me, siga a Jesus assim como faltava à igreja de laudicéia ao Jesus que disse 3; 20 ele bate na porta da igreja chamada laudicéia e ele não consegue entrar porque a porta esta fechada, amados esta única falta pôs a perder tudo de bem tudo de bom que esse jovem possuía ele perdeu céu ele perdeu a gloria de Deus. Ele perdeu as maravilhas de Deus sendo bom jovem Assim como faltava algo de essencial na vida daquele jovem tem faltado algumas verdade e alguma realidade na vida do meu povo que ela não pode passar em branco na vida do meu povo
I-FALTA DE AMOR- a bíblia diz MT 24.17 por se multiplicar à iniqüidade o amor de muitos se esfriara, agora olha pra cá; Jesus encarou uma igreja de frente que ele elogiou de uma forma tremenda elogiou o serviço elogiou gelo da doutrina ele colocou efeso La em cima primeiro. Mas depois ele disse tenho porem contra ti apoc 2.4 perdeu o primeiro amor falta amor, isto esta acontecendo não pense que isto vai acontecer preste bem atenção moça moço homens mulheres tenho tem faltado o amor porem contra ti apoc 2.4 tenho porem contra ti esta é uma falta que faz falta o amor primeiro para com Deus ele não foi capaz de troca o transitório pelo eterno e foste pesado na balança de Deus e esta faltando amor na balança falta intimidade com Deus falta devoção- não deveria faltar. Deus esta pesando nossa vida a marta corria de um lado p/ outro fazendo uma comida gostosa servindo a Jesus a marta tinha Jesus na sua sala porem Maria tira seu avental ela tirou lenço ela correu La quarto trocou sua roupa e sentou do lado de Jesus com fome com sede de aprender; dizendo Jesus quão doce tu és. Toma cuidado por que marta corria pra La corria Ca e até diz a Jesus. Jesus dê uma bronca na Maria mande esta mulher pra cozinha
Diz pra ela que me ajude. Jesus disse marta você esta apresentando culto mecânico você ora, mas o coração é predado gelado será que você que Jesus de verdade Jesus porem não mascara ele não maquiagem
Deus pesou a vida do rei belzazar pesado foste na balança e encontrado em falta ele estava em falta se começar a pesar sua vida. A bíblia diz amar a Deus sobre todas as coisas e não por cousas das coisas tem não adultera gente que
Deus tem balança

2-FALTA - DE PERDÃO verdadeiro perdão é resultado do amor em vosso coração quem é faltoso no amor vai ser faltoso no perdão a falta de perdão revela primeiro o resultado de um relacionamento mecânico com Deus tem muita gente dando gloria a Deus e aleluia mais não perdoa quem não perdoa entra na linha do diabo o mundo de quem não perdoa fica cinzento fica guardando condenação e maldição, falta de perdoa demonstra indenfiticação com o perverso MT 18 quem não perdão adoece enterronpe as orações fica enfermo o mundo de quem não perdoa fica pequeno MT 18 Jesus diz que é entregue aos artomentadores você irmão esta na linha do diabo ata a mão de Deus não pode falta perdão
3-FALTA - Soberbo
Ele sobe quantos mais ele sobe grande é sua queda o orgulho exagerado auto estima desordenada e a filosofia do orgulhoso é o seguinte não tem como nega Deus nos fez, mas podemos fazer sem ele, isso é a filosofia inconsciente dele; ele não diz isso ele até chama Deus pra os projeto dele ele diz Deus me iluminou Deus me revelou Deus me mostrou Deus me falou sabe como é sem mim no meu trabalho sem mim no louvor sem mim La em casa nada podeis fazer meu amado à queda esta logo ali na frente à bíblia diz que o orgulhoso será resistido Tiago 4; 6 Deus resiste o soberbo a palavra resistir no grega sigfinica é ir contra Deus se torna inimigo do orgulho sabe por que amados por causa da queda de lúcifer anjo de luz que se tornou diabo satanás e se Deus não poupou lúcifer, mas, o precipitou no abismo ele também não vai tolera pastor orgulhoso diácono orgulhoso moça orgulhoso moço orgulhoso a soberba foi à causa da queda de lúcifer, serão subjugados abatidos espalhados desprezados Deus não precisa de comandantes Deus precisa de servos. Falta humildade fui eu que dei idéia eu que fiz não usa a palavra nós tem gente morrendo a mingau, mas não tem coragem de pedi ajuda


4-FALTA- FALTA DE CORAGEM
O monte de crente medroso o monte crente que trinca as fases coragem não significa viver sem medo coragem significa viver acima do medo e bíblia nos em 2Timóteo 1:7 Deus não nos deu o espírito de covardia mais o espírito de poder. Falta de coragem no arraial de Deus pra quando alguém falar vamos fazer levantar e disser olha nós vamos fazer no nome de Jesus porque Deus nos deu um espírito de poder e ousadia por causas da timidez da covardia não faz tudo que poderia fazer por causa do medo e da covardia olha Dt 20:1 olha atáctica pra quando você sair pra guerra v 2 com estas palavras cabe a nós desembainhar a espadada e guerrear A Palavra de Deus diz si Deus é por nós quem será contra nós olha o que diz verso 8 com ou sem a cura
5-FALTA- SONHOS vêm na igreja por vir quantos já destiram de sonhar quantos já abriram mão de seus sonhos quantos estão deixando satanás roubar seus sonhos pessoas que muitas fezes nem precisa de satanás roubar eles já jogaran fora os seus sonhos
Desistir de senhor é começar a morrer
Pessoa que não sabe o que quer você precisa saber que você é príncipe e não gafanhoto
Eu tenho o que Deus diz que eu tenho eu sou o que Deus diz que eu sou eu posso o que Deus disse que eu posso

6- FALTA- De Discernimento hoje mais do que nunca a falta de discernimento na igreja chega às raias do absurdo têm gente fazendo macumba na igreja em nome de Deus. Irmão um pastor amigo meu em gv recebeu um boletim de uma igreja dizendo que é uma igreja cristã dizendo marque uma consulta com a profetisa tem La o nome dela, porque ela ora em êxtase e quando ela esta em êxtase ela sai fora do corpo e junto com ela vai sete espírito ministradores irão pelejar por sua causa e irão desfazer as demandas que foram feitas contra você e pegaram estas demandas e depois oferecerão no altar do pai das luzes sete oferendas voluntarias vai fazer despacho La longe no inferno e é uma igreja evangélica o que tem de gente falando em nome Deus. Assim diz o senhor gente que não consegue discernir o quando é de Deus o quando é do homem e o quando é do diabo. Irmão a atração aqui é Jesus, Jesus de Nazaré aqui nós não precisamos fazer o pacote do mês; agora não é mais culto é a sessão das dez descarrego teme recebendo benção que não é benção mais é passe
Tinha homem que orando por gordo dizendo este varão que esta chegando é uma farão de Deus
Espera ai meu irmão eu sou homem, até pra bater palma tem que ter discernimento



7-FALTA- Seriedade quantos lembram historia de sanção juízes 16 ele era nazireu de Deus não podia tocar em coisa imunda, mas não agüentou viu uma carcaça de um leão morto e tinha La dentro uma coméia cheia de mel, mas ele olhou assim Deus falou pra não
Tocar- ele ficou toco ou não toco vou ver se toco sem pecar
Ele viu uma carcaça e La dentro da carcaça tirou o que é doce do que é morte, falta de seriedade
Oh pastor quando eu tiver a unção o senhor vai ver
Não é a unção que esta faltando a minha igreja, e sim seriedade, nós estamos nos acostumando com unção
1 João 2; 20 você já tem a unção o que faltava pra sansão não era unção e sim seriedade quando Dalila cotou o cabelo de sansão já aconteceu

Nós entramos aqui na casa e não trememos mais como Isaias, Isaias quando viu a gloria de Deus ele tremeu
Saulo caiu do cavalo disse quem ES tu Senhor quando viu a gloria de Deus
Nós não ficamos mais como Ezequiel quando viu a gloria de Deus
Daniel ficou pasmo quando viu a gloria de Deus João 2; 20 vôs já tendes unção; o que faltava pra sansão não era unção e sim seriedade quando Dalila cotou o cabelo de sansão já aconteceu uma 2 3 e vou sair de novo eu tenho a unção. Quando faltou a seriedade
Ele nem percebeu que a unção já tinha indo embora
Por falta de sinceridade


8-FALTA - De Persistência Luc 18:1 Jesus falou assim estou lhe ensinando uma parábola de orar sempre e não esmorecer e nunca desistir. Como Josué 45 anos se passou agora estou com 85 e a mesma força que eu tinha aos 45 anos atrás eu tenho ainda hoje Josué 14; 8 ele diz o monte Hebron que eu pisei nele que eu sonhei nele dia e noite aquele que persevera até fim será salvo firmeza no propósito não é até a metade. Tem gente no serviço engole sapo cobra cocrodilho, mas quando chega à igreja você não pode dar nem um esbarrão que ele diz não quer mais não vou mais não tou mais, a bíblia não cesse de fazer o bem quando agente da um aquele que persevera até fim gálatas 6; 9 se não tiver desfalecido
Falta de persistência


9-FALTA-FIDELIDADE não há possibilidade de ter um relacionamento duradouro a onde neste relacionamento há infidelidade; Deus me conhece pastor que eu não pude fazer existe muita gente que é infiel a Deus infiel ao irmão na fé; o irmão diz confio você não passa pra frente ele acaba passando se chama fidelidade na vida cristâ sempre haverá ocasiões em que a nossa fidelidade a Deus será colocada a prova repita comigo Deus é fiel pergunta pra seu irmão você é fiel, na sua conduta, você é fiel no trabalho, você é fiel nos dízimos sempre Deus vai nos colocar numa situação pra provar sua fidelidade. E a bíblia diz queridos. Na terra o diabo tenta no céu ele acusa e como o diabo gosta de acusar; olha La, diz que é servo do senhor olha La ó atitude olha La ó ele canta celebra vibra pula dele
Salmos 12; 1 salva nos senhor por que faltam homens benignos, porque são poucos os fiéis entre os filhos dos homens oh pastor eu sou fiel entrego o meu dizimo La, quem disse que fidelidade a Deus esta circuscrito só ao dizimo
Deus que fidelidade no seu comportamento Deus que fidelidade no casamento Deus que fidelidade no namoro Deus que fidelidade no seu comportamento Deus quer fidelidade você é fiel nos horários de trabalho que você entra que você sai sal 101:6 os meus olhos procurarão os fieis da terra para que esteja comigo e o que anda no caminho reto este me servira verso 7 o que usa de engano não ficará dentro da minha casa e o que profere mentira não estará firme perante os meus olhos´. Não basta ser cristão precisa ser fiel apoc 2; 10ser fiel até a morte e dar- tiei a coroa da vida morra, mas morra fiel
Os compromissos do Servo
Texto Atos 20.17-38.
Introdução: Nesse texto, Paulo aborda os compromissos do Servo. Vamos, aqui, considerar 03 deles:
1. O compromisso do Servo com Deus: “servindo ao Senhor com toda a humildade...” (At 20.19).
O primeiro compromisso do servo não é com a obra de Deus, mas é com o Deus da obra. O Deus da obra é mais importante do que a obra de Deus. O relacionamento com Deus vem antes do trabalho para Deus. O primeiro chamado do Servo é para andar com Deus, e, como resultado dessa caminhada com Deus, ele deve fazer a obra de Deus. A esse respeito, é sintomático o texto que trata da chamada dos apóstolos por Jesus. Vejamos Marcos 3.13-15: “Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. Então, designou doze para estarem com ele e para enviá-los a pregar e a exercer a autoridade de expelir demônios”. À luz do que você acaba de ler, pergunto-lhe: Qual a primeira coisa para qual Jesus chamou os seus discípulos? Jesus os chamou para que, primeiramente, estivessem com Ele; em comunhão e intimidade com Ele. A pregação e a expulsão de demônios, ou seja, a realização da obra de Deus vêm depois do estar com Deus.
Em Atos 20.19, Paulo nos fala como ele serviu a Deus. Três fatos, aqui, merecem ser destacados:
1º. O Servo está a serviço de Deus, e não dos homens: Quem serve a Deus não anda atrás de aplausos e de medalhas de honra ao mérito. Quem serve a Deus não depende de elogios nem se desanima com as críticas. Quem serve a Deus não teme ameaças nem se intimida com as perseguições.
Ilustração: Lutero e Catarina.
Um Servo deve estar convicto de que os bancos não podem controlar o púlpito. O pastor não deve mudar a mensagem para que ela seja palatável, ajustada ao gosto dos ouvintes. Servo, efetivamente, comprometido com Deus prega não o que os outros querem ouvir, mas aquilo que eles precisam ouvir. Ele é servo de Deus, não servo dos homens. John Stott diz que a função do pregador é incomodar as pessoas que estão acomodadas, e acomodar as que estão incomodadas.
2º. Servo deve servir a Deus com profundo senso de humildade: “servindo ao Senhor com toda a humildade...” (At 20.19). Fazer a obra de Deus sem humildade é construir um monumento para si. É levantar uma outra modalidade da Torre de Babel. Vivemos, todavia, os dias dos “grandes servos de Deus” (o que é a mais absurda das contradições). Se alguém é servo, não pode ser grande, e se é grande não pode ser servo. Ou se é uma coisa, ou se é outra coisa. Vivemos, infelizmente, os dias em que lideres só faltam cantar o hino “Quão grande és tu” diante do espelho. Uma prova da megalomania é a inovação dos títulos eclesiásticos que se verificam no mercado evangélico (pastor, bispo, arcebispo, apóstolo, vice-deus, etc.).
Deus não precisa de estrelas para fazer a sua obra. Porém, um dos graves problemas enfrentados pela igreja da atualidade é o pecado da tietagem. Alguns pastores e cantores são tratados como se fossem estrelas do cinema. São pessoas altivas e orgulhosas que estão embriagadas com o vinho da fama. Deus não precisa de estrelas para revolucionar este mundo com a mensagem do Evangelho. Ele precisa de servos conscientes de que eles não são nada, mas que o seu Senhor é tudo.
Por isso J. Wesley disse: “Dê-me cem homens que nada temam senão a Deus e o pecado e vamos transformar este mundo”. Precisamos de pregadores humildes que objetivem não tomar para si a glória que pertence unicamente a Jesus.
Ilustração: A ovelha de Spurgeon.
3º. O servo não deve esperar facilidades pelo fato de estar servindo a Deus: “servindo ao Senhor com toda a humildade, lágrimas e provações que, pelas ciladas dos judeus, me sobrevieram” (At 20.19). Quem serve a Deus com humildade e integridade costuma despertar animosidades e hostilidades no arraial inimigo. Afinal, não estamos numa colônia de férias. Estamos num campo de batalhas. Não há um ministério pastoral sem tensão. Não há ministério pastoral indolor. Não há ministério pastoral sem lágrimas. Ser líder é estar disposto a investir na vida dos outros sem receber o devido reconhecimento. Ser líder é amar sem esperar recompensa; é dar sem esperar receber de volta. Ser pastor é saber que o nosso galardão não nos é dado aqui, mas no céu.
Pasmem, mas as pessoas que andaram mais perto de Deus foram as que, geralmente, mais sofreram. As pessoas mais usadas por Deus foram as que passaram pelo fogo da provação. Foi C. S. Lewis que disse que Deus jamais usa alguém sem antes provar este alguém. É que Deus trabalha em nós, antes de trabalhar por nós e através de nós.
Paulo foi a pessoa de maior expressão do cristianismo em todos os tempos. Pregador incomparável. Teólogo incomum. Homem de orações e jejuns. Mas sofreu barbaramente. Quando Paulo se converteu, Deus já havia antecipado, lhe dizendo: “Eu lhe mostrarei o quanto importa sofrer pelo meu nome”. A vida deste homem foi marcada pelo sofrimento. Na sua carta mais autobiográfica, 2ª Coríntios, ele disse que enfrentou açoites, prisões, naufrágios, perigos de morte, foi fustigado com vara, apedrejado, caluniado, criticado, ridicularizado, passou fome, sede, nudez. Isso nos ensina que nosso sofrimento não é, necessariamente, sinal de que estejamos longe de Deus e fora da sua vontade. Apesar de tudo isso pelo que passou, Paulo diz: “Eu tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem se comparar com a glória que há de ser revelada no porvir”. E, em meio a um desses sofrimentos, Deus disse a Paulo: “Paulo, a minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na sua fraqueza”.
É claro que o liderr não deve ter uma idéia romantizada do que seja o ministério a obra de Deus, mas isso não significa que o ministério obra seja um peso ou um fardo. Creio, particularmente, que ser líder é um grande privilégio. Nenhuma posição na terra deveria seduzir mais do que o exercício da obra de Deus. Ser embaixador de Deus é melhor do que ser embaixador da nação mais poderosa do mundo. Charles Spurgeon dizia aos seus alunos: “Filhos, se a rainha da Inglaterra vos convidar para serdes embaixadores em qualquer lugar do mundo, não vos rebaixeis de posto, deixando de serdes embaixadores do céu”. Hoje, porém, vemos muitos pastores deixando o ministério pastoral para serem vereadores, deputados, prefeitos, senadores e presidentes da República. Isso é um equívoco e uma troca infeliz.
2. O compromisso do servo consigo mesmo: “Vós bem sabeis como foi que me conduzi entre vós em todo o tempo, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia” (At 20.18). Quero destacar alguns pontos aqui:
1º. O lider precisa cuidar de si mesmo antes de cuidar do rebanho de Deus: Antes de pastorearmos os outros, precisamos pastorear a nós mesmos. Antes de exortarmos aos outros, precisamos exortar a nós mesmos. Antes de confrontarmos os pecados dos outros, precisamos confrontar os nossos próprios pecados.
A autoridade do pregador está em viver aquilo que ele prega. Antes de pregar aos outros, a mensagem deve produzir efeito na vida do próprio liderr. O que o líder ensina , ele deve viver fora. A vida do líder fala mais alto do que o seu sermão. A ação fala mais alto do que as palavras. Exemplos influenciam mais do que preceitos.
O sermão mais eloqüente não é aquele pregado no púlpito, mas aquele vivido no lar e na sociedade. O pregador prega não apenas aos ouvidos, mas também aos olhos. Não prega apenas com palavras, mas, sobretudo, com a vida e com exemplos.
Um pregador impuro no púlpito é como um médico que começa uma cirurgia sem fazer assepsia das suas mãos. Ele causará mais mal do que bem. Spurgeon dizia que o maior instrumento do Diabo dentro duma igreja é um ministro de vida suja. É bem conhecido o que Moody disse: “O principal problema da obra são os obreiros”.
2º. O lder deve cuidar de si mesmo para não praticar o que ele mesmo condena: Há muita gente vivendo em pecado e vivendo de aparência. Há muitos navegando no lamaçal dos sites pornográficos, e, depois, sobem ao púlpito e exortam o povo a viver em santidade., mas vivem de forma frouxa na sua vida pessoal. Há, por exemplo, muitos há que pregam sobre felicidade no casamento, mas os seus próprios casamentos estão destruídos. Aconselham casais em crise, mas não aplicam os mesmos conselhos ao seu próprio relacionamento conjugal. Há os que pregam uma coisa e praticam uma outra coisa. São amáveis com os de fora de casa e amargos com os de dentro de casa. São tolerantes com as ovelhas, e implacáveis com os filhos. São anjos com os de fora e demônios dentro de casa. Ouvi alguém afirmar que Noé foi o maior evangelista que já existiu. Pois, embora não tenha conseguido levar ninguém para arca, levou com ele toda a sua família. Há muitos pastores, todavia, que são instrumentos para levar muita gente à salvação, mas perdem a sua própria família.
3º. O lider deve cuidar de si mesmo para não cair em descrédito: Há pastores que perderam o ministério porque foram seduzidos pelos encantos do poder, embriagados pela sedução do dinheiro, e acabaram caindo nas teias da tentação sexual. Há lideres que causaram mais males com seus fracassos e quedas do que benefícios com o seu trabalho. Se um líder perder a sua credibilidade, ele perde também o seu ministério. Mas, lamentavelmente, uma recente pesquisa apontou que as 03 classes mais sem crédito no Brasil são: política, policial e a pastoral. Antigamente, pastor era sinônimo de credibilidade e respeitabilidade. Haja vista que os pastores eram chamados de “reverendo”. Hoje, porém, pastor tem sido sinônimo falcatrua e maracutaia. Antigamente, falava-se em cair no conto do vigário. Hoje, fala-se em cair no conto do pastor. Antigamente, uma moça que se casava com um pastor era como conseguir um passaporte para o casamento feliz. Hoje, casar-se com um pastor é um contrato de risco.
O pastor precisa ser um homem de vida irrepreensível. Sua reputação precisa ser imaculada. Ele precisa ter bom testemunho dos de fora. Portanto, o pastor não pode ter pendências financeiras na praça. O lider não pode ser desonesto nos seus compromissos financeiros. Ele precisa ser alguém que compra e paga, fala e cumpre. O pastor não pode ser um homem enrolado financeiramente. Mas muitos pastores perderam a credibilidade no pastorado pela inabilidade de gerenciar as suas finanças. Há pastores sem crédito na praça. Compram e não pagam. Tomam emprestado e devolvem. Há pastores que nem sequer entregam o dízimo. Há pastores que não sabem usar cartão de crédito nem cheque especial, pois compram aquilo de que não precisam, com dinheiro que não têm para impressionar pessoas a quem não conhecem.
3. O compromisso do pastor com a igreja: Dos versículos 28 a 32, Paulo fala dos compromissos do pastor com a igreja. Quero aqui destacar alguns pontos:
1º. O pastor deve cuidar de todo o rebanho e não apenas das ovelhas mais dóceis: “Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus...” (At 20.28).
Há ovelhas dóceis e indóceis. Há ovelhas que obedecem ao comando do pastor e ovelhas que fogem de debaixo do cajado do pastor. Há ovelhas que escoiceiam o pastor e há ovelhas que são o deleite do pastor. Há muitas ovelhas, sobretudo, alguns líderes e diáconos que se consideram os patrões do pastor. Eles são mais críticos do pastor do que seus cooperadores. Eles trabalham como fiscais do pastor, e não como incentivadores dele. Eles estão sempre prontos para destacar os pontos vulneráveis do pastor, mas jamais lhe encorajam com um elogio sincero. Há muitos pastores feridos, humilhados e pisados por ovelhas. Há muitas ovelhas que tornam a vida do pastor um pesadelo. Portanto, há o perigo de o pastor cuidar apenas das ovelhas amáveis e deixar de lado as outras. Porém, a ordem divina é que o pastor deve cuidar de todo o rebanho, e não apenas de parte dele.
2º. O lider não é dono da igreja, mas servo do rebanho: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20.28). Jesus é o único dono da igreja. O Senhor não nos deu uma procuração para que nos apossemos da sua igreja. Na igreja, todos somos nivelados no mesmo patamar. Todos somos servos. O pastor não deve ser um ditador, mas um pai.
Há, todavia, pastores que governam a igreja com rigor excessivo. Em vez de exercer o pastorado com autoridade, agem como autoritarismo. Nosso modelo de liderança é aquele exercido pelo Senhor Jesus. Ele foi um líder servo. O líder não é aquele que grita mais alto, mas aquele que conquista o coração de todos pelo exemplo e serve os liderados com amor.
Aqueles pastores que se arvoram como donos da igreja lidam com ela como se ela fosse sua empresa e seu reino particulares, e, portanto, se julgam no direito de criar uma dinastia dentro da igreja. É por isso que em algumas igrejas, o pastor, além de ser vitalício, ele estabelece que, com a sua morte, quem assume automaticamente a direção é um dos seus filhos. Entretanto, esse pastor se esquece que unção não é hereditária. Pois se unção fosse hereditária, quem sucederia Moisés na liderança de Israel não seria Josué. Seria o Moisés Jr.; quem sucederia a Elias não seria o Eliseu; seria o Eliazinho.
3º. O lider precisa proteger o rebanho dos ataques externos: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho” (At 20.29).
Paulo diz que existem lobos do lado de fora buscando uma oportunidade para entrar no meio do rebanho para devorar as ovelhas. O pastor, então, deve ser o guardião e o protetor do rebanho. Com o Davi, o pastor precisa declarar guerra aos ursos e leões, protegendo o rebanho dos seus dentes assassinos. Há muitos falsos mestres com suas perniciosas heresias tentando entrar na igreja. O pastor, pois, precisa estar atento.
4º. O lider precisa proteger o rebanho dos ataques internos: “que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.30). O perigo vem não apenas de fora, mas também de dentro. Há lobos vestidos com peles de ovelhas dentro da própria igreja. Há falsos mestres camuflados que buscam ocasião para se manifestar e provocar um estrago no arraial do povo de Deus. Por isso, o lider deve ser zeloso no ensino, não dando guarida nem oportunidade aos oportunistas que se infiltram no meio da igreja para disseminar suas heresias.